David. F. Swensen, chief ivestiment officer da Universidade Yale, defende que os “investidores bem-sucedidos articulam filosofias de investimento coerentes, aplicadas consistentemente a todos os aspectos do processo de gestão”.
Tradicionalmente o retorno dos investimentos vincula-se a três ferramentas de gestão, a saber:
- Alocação de ativos;
- Temporização de mercado; e
- Seleção de papéis.
A natureza do gestor, comumente denominada perfil de investimento, determinará em grande medida a importância/participação de cada uma destas três ferramentas de gestão.
A alocação de ativos consiste em definir as classes de ativos que irão compor o portfólio, inclusive a proporção dos recursos garantidores que serão destinadas a classe. A temporização de ativos (marketing time) é desvio proposital, no curto prazo, nas proporções alvo de ativos previstos na política de investimentos, o gestor em tais casos adota uma postura de especulador ao supor, por exemplo, que a classe de ativos de renda fixa vai remunerar mais que as ações, aumentando e reduzindo sua exposição, respectivamente. E, por fim, a seleção de papéis é essencialmente uma ferramente adotada na gestão ativa de investimentos, tem papel fundamental na parcela de retorno que supera a média do mercado, contudo sua aplicação depende de pessoal altamente qualificado.
O gestor de RPPS, por força do descrito acima, deveria focar sua energia e estudo na alocação de ativos e, eventualmente, na temporização de mercado, desde que efetivamente subsidiado por profissionais e informações confiáveis.
A filosofia de investimentos, portanto, segundo David. F. Swensen define a “qual será a abordagem do investidor para gerar retornos para o portfólio e descreve a essência dos princípios que permeiam o processo de investimento”.
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