Falconi acredita que a “capacitação em análise far-se-á cada vez mais presente na vida das pessoas, empresas e estados”.
A necessidade da análise reside no fato universalmente reconhecido de que a informação se torna, dia após dia, mais farta e disseminada.
Definida a meta, ou conjunto de metas, deve-se estabelecer um plano de ação para atingi-la, que consiste num conjunto de decisões a serem tomadas. O planejamento, portanto, consiste num processo de colher e desenvolver conhecimento cuja finalidade é “minimizar os erros e incertezas do plano de ação”.
O conhecimento é o fundamento da tomada de decisão!
A gestão do RPPS deve captar e desenvolver conhecimento útil para o atingimento das metas estabelecidas, cuja meta magna é o equilíbrio financeiro e atuarial.
A primeira fonte de conhecimento obviamente são as pessoas que trabalham no RPPS, a segunda são os consultores externos, que atuam como especialistas, por fim deve-se recorrer à terceira fonte, que é a prática de análise e síntese de informações visando a criação de conhecimento específico.
A análise, por definição, é o “estudo pormenorizado de cada parte de um todo, para conhecer melhor sua natureza, suas funções, relações, causas etc.”, enquanto que a síntese, que segue-se ao processo de análise, é um “método, processo ou operação que consiste em reunir elementos diferentes, concretos ou abstratos, e fundi-los num todo coerente”, dito com outras palavras, a análise permite separar o relevante do irrelevante e, conhecendo-se as partes do problema, compor na síntese um modelo que entenda/explique o seu funcionamento, modelo este que será utilizado para resolver o problema pertinente e, consequentemente, atingir a meta estabelecida.
A gestão do RPPS deve, portanto, familiarizar-se com o processo de análise e síntese, que compões o âmago de todo e qualquer método gerencial, porque “gerenciar é resolver problemas”, “gerenciar é bater metas”!
Leia também: Como estabelecer metas no RPPS? – (arimaconsultoria.com.br)
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